11 outubro 2013

Orfã de pais vivos...


 
Órfã de pais vivos...

 
Quando os pais estão mortos você não espera mais nada deles, o que fica é a saudade!  Quando estão vivos, mas ausentes, você passa a vida esperando e não recebe!
No meu caso, meus pais eram vivos, mas viviam para as drogas e na disputa com a cocaína eu sempre perdi!
Eu precisava de alguém para me indicar o caminho, de alguém que me desse limites, que me ensinasse princípios, valores, alguém pra me espelhar, para me defender, precisava me sentir amada e protegida, alguém pra me ouvir, eu precisava dos meus pais,  e por mais que eu encontrasse pessoas que me ajudaram, nada conseguia preencher esse vazio, nem aplacar essa magoa.
Morava um tempo na casa de um, outro tempo na casa de outro, o “mundo” reconhecia em mim esse abandono e fazia questão de pisar, maltratar e abusar um pouco mais! Eu me tornei uma adolescente dissimulada, cheia de rancores contidos, com baixa autoestima, medo, inferioridade, timidez, vícios, era inconsequente, sem limites, sem valores...
A Igreja Universal foi a mãe que eu não tive, hoje não existe magoa, trauma, rancor, tristeza, hoje não busco culpados e não me vejo como vitima! De tudo que me foi negado na infância recebi multiplicado: amor, atenção, cuidado, valores, proteção, disciplina e a direção que eu tanto necessitava!
Existe um Deus Vivo que apaga o passado, que nos limpa de todos os traumas e magoas e que nos instrui no caminho que devemos seguir e eu só tenho a agradecer, bendito foi o dia que pisei na Universal!


 

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