Órfã de pais vivos...
Quando os
pais estão mortos você não espera mais nada deles, o que fica é a saudade! Quando estão vivos, mas ausentes, você passa
a vida esperando e não recebe!
No meu caso,
meus pais eram vivos, mas viviam para as drogas e na disputa com a cocaína eu
sempre perdi!
Eu precisava
de alguém para me indicar o caminho, de alguém que me desse limites, que me
ensinasse princípios, valores, alguém pra me espelhar, para me defender,
precisava me sentir amada e protegida, alguém pra me ouvir, eu precisava dos
meus pais, e por mais que eu encontrasse
pessoas que me ajudaram, nada conseguia preencher esse vazio, nem aplacar essa
magoa.
Morava um
tempo na casa de um, outro tempo na casa de outro, o “mundo” reconhecia em mim
esse abandono e fazia questão de pisar, maltratar e abusar um pouco mais! Eu me
tornei uma adolescente dissimulada, cheia de rancores contidos, com baixa
autoestima, medo, inferioridade, timidez, vícios, era inconsequente, sem
limites, sem valores...
A Igreja
Universal foi a mãe que eu não tive, hoje não existe magoa, trauma, rancor,
tristeza, hoje não busco culpados e não me vejo como vitima! De tudo que me foi
negado na infância recebi multiplicado: amor, atenção, cuidado, valores,
proteção, disciplina e a direção que eu tanto necessitava!
Existe um
Deus Vivo que apaga o passado, que nos limpa de todos os traumas e magoas e que
nos instrui no caminho que devemos seguir e eu só tenho a agradecer, bendito foi
o dia que pisei na Universal!
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