Anulando
a própria oferta
Tenho
aprendido que tudo o que fazemos é uma oferta a Deus e está sendo
avaliado por Ele... Do momento que acordamos, ou das horas que
deixamos de dormir; das tarefas mais simples, até as mais
necessárias; do serviço que realizamos na igreja à vida que temos
fora dela; das ofertas em dinheiro que oferecemos no altar até a
quantidade que fica em nosso bolso; orações, jejuns, vida separada
deste mundo, renuncias, sacrifícios; no trabalho, na escola, seja
aonde for nossa vida em si está sendo oferecida a Deus (no caso de
sermos cristãos!!!!).
Se
nossa vida é uma oferta tudo o que fazemos é parte desta oferta,
não somente as coisas óbvias referentes ao cristianismo, como
também as coisas simples e seculares referente à nossa vida
cotidiana...
Sempre
que faço algo me pergunto se realmente estou fazendo pra Deus, me
pergunto se é para Ele ou se é para o homem, se é para agradar a
Deus ou se é para ser reconhecida e recompensada por alguém...
Coisas
simples e corriqueiras da vida podem tornar-se uma oferta agradável
a Deus dependendo da intenção do coração... Como por exemplo: Ser
gentil, atencioso, preocupado com o bem estar do próximo; dar
atenção, ouvir o desabafo de alguém sem pressa, às vezes é tudo
o que a outra pessoa precisa. Quando cuidamos bem do marido, dos
filhos e da casa; quando proporcionamos um ambiente harmonioso em
casa, cuidando de todos os assuntos referentes ao seu bom andamento e
assim conquistamos a confiança e o respeito de nossos familiares...
Entre tantas outras coisas que realizamos em nosso dia a dia e que
podem ser transformadas potencialmente em oferta de ouro para Deus!
Por
outro lado podemos executar boas ações, ajudar pessoas, trabalhar
na obra de Deus, mas se nossa intenção é o reconhecimento humano
estamos anulamos nossa oferta para Deus e recebemos no nível da
nossa verdadeira intenção, ou seja, recebemos uma recompensa humana
e passageira, mas não a eterna!
Podemos
também anular nossa oferta quando na Igreja somos uma coisa e fora
dela somos outra; quando mostramos submissão ao pastor, mas em casa
somos insubmissos ao marido ou aos pais; quando corremos para servir
uma autoridade e não usamos desculpas para mostrar serviço, mas
quando se trata de alguém que está no mesmo nível ou abaixo de nós
os tratamos com a ponta do pé; quando na frente esboçamos um
sorriso e por trás falamos mal, e quando ao executar qualquer que
seja a tarefa o fazemos com reclamações.
Este
realmente é um assunto para pensar, eu mesma anulei varias vezes
minha oferta, mas nunca é tarde para fazer o que é certo, não é
mesmo... Por isso vamos em frente, nos esforçando para tornar nossa
vida uma oferta agradável e de aroma suave ao nosso Maravilhoso
Deus!
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