04 setembro 2009

Má consciência


Má consciência
A cada domingo o pastor vinha pregando sobre a importância de uma consciência limpa exortando seus ouvintes sobre a importância da confissão de pecados, e, quando possível, compensar o mal que causamos a outros.
Ao final do culto, um jovem, membro da igreja, veio até ele com um semblante atribulado:Pastor, explicou ele, o senhor me colocou em uma situação difícil. Fui injusto com alguém e tenho vergonha de confessar ou mesmo procurar tal pessoa para acertar a situação. Sabe, sou um construtor de barcos e o homem para quem trabalho é ateu. Sempre falo a ele da necessidade que ele tem de Cristo e insisti para que ele viesse a Igreja, mas ele zomba de mim e me ridiculariza. Porém, sou culpado de algo que, se reconhecer diante dele, arruinará meu testemunho para sempre".
Ele contou, então, que há algum tempo ele começara a construir para si um barco em seu quintal. Esse tipo de construção requer pregos de cobre, por não oxidarem em contato com a água. Esse tipo de prego é muito caro e ele vinha trazendo para casa grande número deles para usar em seu barco. Ele sabia que estava roubando, mas tentou poupar sua consciência dizendo a si mesmo que seu patrão tinha tantos que não daria falta e que, além disso, ele não recebia um salário justo. Porém, aquela mensagem o levou a encarar o fato de que era um ladrão como qualquer outro e que não há desculpa para tais ações.

Mas, continuou ele, eu não posso chegar para o meu patrão e contar o que fiz, nem mesmo oferecer reembolsá-lo pelos pregos que usei e devolver os que sobraram. Se fizer isso ele pensará que sou exatamente um hipócrita. Mesmo assim, esses pregos de cobre estão penetrando minha consciência. Sei que não terei paz enquanto não acertar esta situação, prosseguiu ele.
A luta continuou por várias semanas. Então, em certa noite, ele exclamou: Pastor, acertei a questão dos pregos de cobre e minha consciência finalmente está tranqüila.

O que aconteceu quando você confessou ao seu chefe o que acontecera? perguntou o pastor.

Ah, ele me olhou de um jeito esquisito, e exclamou: George realmente sempre achei que você era um hipócrita, mas agora começo a perceber que, afinal de contas, deve haver algo nesse cristianismo que faz um empregado desonesto arrepender-se, confessar que vinha roubando e ainda que se ofereça a restituir.

Em muitos de seus salmos, Davi menciona como uma má consciência o perturbou.

Medite neles:


"Bem-aventurado aquele cuja transgressão é perdoada, e cujo pecado é coberto.

Bem-aventurado o homem a quem o SENHOR não imputa maldade, e em cujo espírito não há engano.

Enquanto eu me calei, envelheceram os meus ossos pelo meu bramido em todo o dia.

Porque de dia e de noite a tua mão pesava sobre mim; o meu humor se tornou em sequidão de estio.

Confessei-te o meu pecado e a minha maldade não encobri; dizia eu: Confessarei ao SENHOR as minhas transgressões; e tu perdoaste a maldade do meu pecado.

Pelo que todo aquele que é santo orará a ti, a tempo de te poder achar; até no transbordar de muitas águas, estas a ele não chegarão."
Salmos 32:1-6
(Recebi por e-mail)

Nenhum comentário:

Postar um comentário