23 fevereiro 2012

Como crianças
Como crianças queremos as coisas de forma rápida, não gostamos de esperar e buscamos formas de conseguir pelos nossos próprios meios, somos apressados. Como seres humanos não gostamos de ser envergonhados, queremos vencer e ser reconhecidos pelos êxitos, queremos que Deus apareça, que derrame fogo, que se manifeste e nos defenda, que resolva nossos problemas e supra nossas necessidades (e as vaidades também).
Se Deus não estivesse trabalhando em nosso caráter e se para Ele o que somos não fosse mais importante do que o que fazemos, com certeza, Ele responderia a todos os nossos desejos, com certeza seria tudo muito rápido, sem dor, sem suor, sem sacrifício. Mas o caráter é o que somos em realidade e a tarefa de moldá-lo não é nada fácil, arrancar o que está arraigado por anos, o egoísmo, a pressa, a arrogância, as vaidades. Como somos contraditórios: Temos dificuldade de dar-nos aos outros sem esperar recompensa, mas queremos que as pessoas façam algo por nós!  Queremos que Deus atue rápido e faça justiça aos que se “levantam” contra nós, mas que, por favor, com a gente Ele seja bem compassivo e não considere os nossos pecados! Que nos responda e não nos deixe esperando por muito tempo, porque começaremos a duvidar, e principalmente, por estarmos na Igreja, que nada de ruim, nos sobrevenha! Com esses pensamentos e atitudes demonstramos imaturidade espiritual.
A vida apresenta muitas dificuldades, sem dúvida não é fácil e devemos estar preparados para as exigências os desafios e as lutas do dia a dia! Não poderemos vencer agindo como crianças na fé, e sim como pessoas que têm consciência do amor, do poder da justiça de Deus, sem negligenciar a obediência a Sua Palavra, moldando assim nosso caráter e com certeza alcançaremos bom êxito!

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